-
Arquitetos: KAAF | Kitriniaris Associates Architecture Firm
- Área: 240 m²
- Ano: 2019
-
Fotografias:Simone Bossi
-
Fabricantes: AkzoNobel, AutoDesk, Flos, FormaLighting, GRAPHISOFT, Light Tech, Marble, Pedrali, Robert McNeel & Associates, Tap/Sink, Trimble Navigation, Wood Veneer Stitching & Coating
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Museu Bioaroma em Creta apresenta fragrâncias e cosméticos naturais. O programa inclui um espaço de venda a varejo e uma pequena área de exposição, que promove a sensibilização do público em geral. A arquitetura empenha-se na tripla metodologia do design sustentável, apoiando-se no equilíbrio entre a sustentabilidade econômica, a eficiência ambiental e a responsabilidade social. Nesse espírito, o Bioaroma é uma unidade de produção integrada verticalmente que cumpre os princípios da sustentabilidade, quer em produção, tratamento e normalização do produto, quer na sua rede de distribuição de venda a varejo. Os componentes das embalagens de plástico são feitos de cana-de-açúcar provenientes de plantações de gestão equitativa, enquanto todo o papel é reciclado. O produto final, distribuído mundialmente, é 100% natural, sem água adicionada e está exposto no museu das fragrâncias e dos cosméticos naturais, bem como na Loja de Experiências Bioaroma de 240 m².
O design arquitetônico destaca e promove a cultura de Creta em cosméticos naturais, ervas e óleos essenciais, integrando a tradição da construção local com os métodos contemporâneos da construção industrial. No primeiro caso, a pedra bruta natural foi selecionada para o cenário do museu e a madeira natural com folha de carvalho para o mobiliário interior. No segundo caso, as duas portas giratórias da entrada, os expositores do museu, a abóbada e a cobertura exterior da loja são revestidos de folha metálica, enquanto as superfícies da exposição são cobertas por plexiglass.
A localização da loja no centro da instalação desempenha uma dupla função. Por um lado, o espaço de venda está imediatamente adjacente à entrada, para não perturbar as operações do museu sempre que estejam ocorrendo visitas guiadas ou oficinas e, por outro, permanece visualmente associado à museografia, no sentido de conciliar a sensibilização dos visitantes para a história das fragrâncias e dos cosméticos com os objetivos de venda da empresa. A museografia compreende inovações funcionais, tais como o espaço que narra a história das fragrâncias e dos cosméticos ao longo da holografia digital, o espaço onde são testados os cosméticos com mobiliário personalizado, equipado com espelhos e lavatórios (boudoir), o espaço onde as fragrâncias e os cosméticos são criados (oficina), a área da aplicação (cabine) antes da sala da venda a retalho, bem como a dimensão da experiência interativa, através de uma cabine fotográfica para as redes sociais.
A escolha da cor dos componentes metálicos arquitetónicos integra a criação de uma paleta de cores encontrada na pedra natural, que foi utilizada na construção do museu, bem como no solo e na flora local, destacando a estrutura da cor do díctamo e do ládano.